Primeira pergunta feita a Antônio Palocci em seu recente depoimento à PF: o Senhor sabe quem é o “Italiano” citado nas planilhas de pagamentos de Propinas da Construtora Odebrecht? Sei sim senhor: Sou eu a quem chamam de Italiano, mesmo que nunca o Marcelo Odebrecht tenha me chamado dessa forma, mas com certeza, o Italiano sou eu. Segunda pergunta é sobre a propriedade do Sítio de Atibaia: Perfeitamente Doutor: O Sítio de Atibaia foi um presente de grego dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive com todas as reformas feitas à pedido do próprio Lula ao Emílio Odebrecht, e que foram prontamente atendidas. A terceira pergunta foi sobre a propriedade do terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula e a resposta foi conclusiva e sem titubear: O referido terreno foi um agrado da Odebrecht ao ex-presidente e mais um brinde por merecimento, às facilidades concedidas através de contratos super faturados, entre o Governo de Lula e a Construtora Odebrecht. Após as perguntas convenientemente respondidas, as autoridades presentes questionaram Palocci sobre a acusação sobre o seu antigo patrão e amigo, ao que ele respondeu de pronto: Minha liberdade é mais importante que qualquer amizade com qualquer um. E completou: Mais vale a liberdade conquistada do que um amigo na praça, donde se conclui que, com um amigo desse, ninguém precisa de qualquer inimigo. E mais não disse nem lhe foi perguntado!!!
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